Economia Criativa
Fomentar a Economia Através da Criatividade
Planejar o futuro com arte, cultura e sustentabilidade. Essa é a intenção da Economia Criativa, nova forma de impulsionar o setor criativo que está em alta em vários paises pelo mundo. O Sebrae Minas, em parceria com o Governo do Estado, inaugurou o Horizonte Sebrae - Casa da Economia Criativa. O espaço integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, o maior complexo cultural do país, e vai contribuir para o aperfeiçoamento dos empreendedores da área, além de alavancar o setor em Minas Gerais. O termo economia criativa é usado para definir as atividades que tenham a criatividade como principal ativo de seus negócios (exemplo das artes, dos jogos eletrônicos, do design, da mídia etc).
O espaço Horizonte Sebrae - Casa da Economia Criativa foi idealizado para organizar a demanda de empreendedores que atuam no mercado dos setores criativos em Minas Gerais e que ainda precisam desenvolver a sustentabilidade de seus empreendimentos, adquirir independência dos recursos do estado, profissionalizar a gestão e buscar a longevidade de seus negócios.
As áreas de abrangência da economia criativa trabalhadas pelo Sebrae seguem a visão proposta pela Unesco, e adotada também pelo Ministério da Cultura. Incluem, entre outros, os setores de audiovisual (cinema, televisão e publicidade), design, música e arquitetura.
Este ano, o Sebrae Minas terá cinco projetos para estimular o desenvolvimento setorial das atividades que compõem segmentos da economia criativa, com um investimento inicial de R$ 1,652 milhão. A instituição dará continuidade ao projeto de Audiovisual, realizado em Cataguases, na Zona da Mata e região e também ao Horizonte Criativo, desenvolvido na Região Metropolitana de Belo Horizonte desde 2010, voltado a empreendedores da música.
O termo ‘‘economia criativa’’ é usado para definir as atividades que têm a criatividade como principal ativo de seus negócios (nas artes, jogos eletrônicos, design, mídia, etc).
Para o Ministério da Cultura, a economia criativa compreende o ciclo de criação, produção, distribuição/difusão e consumo/fruição de bens e serviços caracterizados pela prevalência de sua dimensão simbólica.
Segundo a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), em seu relatório sobre o tema editado em 2010, economia criativa é um conceito em evolução, baseado no potencial dos recursos criativos para gerar crescimento econômico e desenvolvimento.
O relatório da Unctad/ONU divide o setor em quatro categorias:
Patrimônio - sítios culturais (arqueológicos, museus, bibliotecas e galerias) e manifestações tradicionais (arte popular, artesanato, festivais e celebrações).
Artes - artes visuais (pintura, escultura e fotografia) e artes performáticas (teatro, música, circo e dança).
Mídias - publicações e mídias impressas (livros, jornais e revistas) e audiovisual (cinema, televisão e rádio).
Criações funcionais - design (interior, gráfico, moda, joias e brinquedos), serviços criativos (arquitetura, publicidade, P&D criativos, lazer e entretenimento) e novas mídias (softwares, jogos eletrônicos e conteúdos criativos digitais).